O Facebook é uma empresa pública, com ações, e eles não recebem os seus dólares de utilizadores individuais, mas sim das marcas.

Por isso é que eles cortaram no alcance orgânico para a maioria das páginas, para fazer com que as marcas tenham de pagar para alcançar o seu público-alvo.

Ganhos decrementais nas redes sociais para marcas

A diluição do nível de envolvimento por meio/canal social não é apenas na perspetiva das redes sociais em si, mas também para os anunciantes nas redes sociais, que poderão eventualmente orientar a atenção deles para outros meios mais proveitosos em relação aos anúncios Facebook, se é que já não o começaram a fazer.

Mas será que a única solução para as marcas é anunciar? Será?

Eles estão nisto para ficar

Percebe-se que as plataformas sociais não são criadas exclusivamente pelo amor e carinho de darem a possibilidade às pessoas de se conectarem online, existem outros interesses por trás, quer a nível financeiro ou de reconhecimento. Mas mesmo que fosse esse o caso, quando começam a atrair um número razoável de utilizadores nas suas redes sociais, os criadores/empreendedores começam a ver cifrões.

Eventualmente acabam por se tornar em meios financeiros, em que até o Twitter foi capaz de gerar boas receitas no primeiro quarto de 2014.

Todas as redes sociais de renome, mais cedo ou mais tarde, irão seguir o modelo financeiro para obrigar a malta a alcançar o seu público-alvo, se é que já não o fizeram.

Mesmo no LinkedIn existem artigos patrocinados que são sugeridos de forma mais agressiva pelo LinkedIn quando comparado com o que o Facebook faz.

Os anúncios twitter estão a tornar-se mais apelativos (apesar de cá em Portugal ser o que é), à medida que mais elementos, cada vez mais visuais são integrados na plataforma deles.

Com tudo isto, é de esperar que pagar-para-ser-visto é a única forma das marcas chegarem às pessoas? Não, ainda não.

O Facebook ainda não nos proíbe de partilhar links com os nossos amigos ou fãs, nem o twitter, facebook ou linkedin. Até mesmo o Instagram não tem estas proibições, pois permite partilhar as nossas fotos ou produtos à vontade.

O que interessa perceber, dinheiro à parte, é que o factor mais influencial para os utilizadores, é que estes querem partilhar aquilo que eles gostam, o que os inspira e o que eles acham informativo ou divertido.

Ainda não há uma rede social que se esteja a cobrar específicamente por isso, a menos que algum destes canais sociais um dia invente um “filtro” para marcas? Será que estamos perto, ou longe desse dia, de quando uma funcionalidade destas é imposta no algoritmo das redes sociais, para excluir conteúdo que poderá envolver uma certa marca ou empresa?

Quem sabe. Mas até lá, aproveite.

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