O seu email marketing não precisa estar limitado pelo tamanho da sua lista. Cada subscritor da sua lista tem família, amigos e conhecidos que podem ser alcançados através de re-encaminhamento de email.

Inclua uma call-to-action para partilhar

Não podemos partir do princípio que os nossos subscritores sabem aquilo que queremos que eles façam, ou o porquê. Devemos pedir-lhes diretamente para que tomem uma ação que queiramos.

A maioria dos emails comerciais não inclui um call-to-action (apelo à ação) “partilhe com o seus amigos” no primeiro bloco principal do email. Em vez disso, normalmente os botões de partilha estão no rodapé, um sítio onde poucos chegam ou sequer vêem.

Um email viral tem tendência para ter uma CTA (call-to-action) com mais destaque do que aqueles que têm uma CTA pequenina no rodapé.

A melhor maneira de pedir aos subscritores para fazerem alguma coisa é pedir-lhes. Se queremos que comprem um produto, colocamos um botão “Comprar agora”, se queremos que eles partilhem, colocamos um botão “Partilhar isto”, e assim para outras ações desejadas.

Personalização, segmentação e gatilhos

Adicionar uma partilha como call-to-action é uma boa tática, assim como enviar emails que sejam relevantes para a sua audiência a nível da mensagem, atributos e ações.

  • Mensagem relevante. Emails virais são 4.5x mais propensos do que os emails normais de terem algum tipo de personalização no seu email, tal como recomendações de produtos para aquele utilizador ou conteúdo dinâmico. Personalização de apenas nome e email já não é mau, mas devemos ir para além disso.
  • Atributos relevantes. Emails virais são 4.3 vezes mais propensos do que os emails normais de serem segmentados geograficamente, demograficamente ou por comportamento do utilizador, como é o caso de “já abrimos”, uma mensagem geo-segmentada apenas para os subscritores que foram a certos eventos ou vivem numa certa região.
  • Ações relevantes. Emails virais são 2.9 vezes mais propensos do que os emails normais de usarem gatilhos acionadores nas mensagens, baseados nas ações dos clientes, como é o caso de emails de boas vindas, de pós-compra, registo e similares.

Emails informacionais com tendências virais

As caraterísticas de emails virais contêm os seguintes factores.

  • Oferta de produto ou à experiência
  • Novo produto, serviço, ou abertura de loja
  • Mensagem transacional, de conta ou ação necessária
  • Descontinuação de produto, fecho de loja
  • Convites para eventos com registo ou orçamentos
  • Caridade ou angariação de bens

Aquilo que estes emails têm em comum é que são informativos. Isto pode apanhar os marketers de surpresa, porque pensamos que um email para ser viral, ou pelo menos eficaz, que tem de ser enviado com temas divertidos ou do que está na moda para que sejam interessantes.

Ainda assim, as pessoas partilham conteúdo “aborrecido”, desde que seja informação útil que pode ajudar ou afetar os outros. Algo como uma falha de segurança no sistema operativo ou no gestor de conteúdos de websites são temas de pouco entusiasmo, mas é informação útil.

As pessoas estão dispostas a partilhar este tipo de informação porque querem dar a entender que estão em cima dos acontecimentos, para parecermos bem aos outros e gerar capital social.

Descontos e promoções, muito do tipo de conteúdo enviado por email, e banal e pouco partilhado. A maioria das pessoas quer um bom preço e um bom negócio. Gostam de receber emails que lhes poupem dinheiro, mas não estão com muita inclinação para os partilhar.

Conteúdo noticioso, ao contrário do que se possa pensar, tem pouca interação com os subscritores. A exceção é se for uma notícia bombástica que tem de ser partilhada à força toda. Mas este tipo de email é raro.

É quase impossível prever aquilo que se torna viral, mas podemos otimizar as hipóteses ao perceber a psicologia da “partilha”.

Há aqui uma oportunidade, pois já temos a atenção dos leitores. A lição que devemos tirar é que se estes emails forem re-encaminhados para pessoas que não estejam na sua lista (amigos, família ou colegas destes), que mensagem podemos adicionar a estes emails para criar afinidade com a sua marca?

[bctt tweet=”É impossível prever algo ficar viral, mas podemos melhorar hipóteses ao perceber a psicologia da «partilha».”]

Combinar táticas e tópicos

Cada uma destas recomendações tem de ser analisada e adaptada para cada indústria. A sua indústria pode levar a que algumas destas táticas funcionem, e outras que funcionam só se empregar outros factores.

Com um bom planeamento, cada marca poderá ser capaz de criar bons emails, que podem não se tornar virais, mas que serão eficazes, quer seja com emails a anunciar eventos especiais, descontos fantásticos, notícias exclusivas, ou uma experiência fora de série para os subscritores.

Como criar emails que se tornam virais

Tentar adivinhar que emails se tornarão virais é como tentar saber se vai chover daqui a 1 mês sem vermos o boletim metereológico.

No entanto, estas 4 dicas não só vão aumentar as hipóteses de que o seu email seja passado a outras pessoas, mas também a que sirva melhor os seus clientes e tenha melhores resultados no seu marketing.

Ajude os clientes a partilharem a paixão

Partilhar é uma forma de expressão, e é preciso perceber que os seus clientes se identificam com aquilo que eles partilham, capacitando-os para mostrarem-se aos outros e mostrarem aquilo com o qual se importam.

Podemos tirar partido das paixões das pessoas ao criar call-to-actions que permitem às pessoas poderem identificar-se com o seu conceito ideal. As pessoas querem poder dizer “Olhem para mim, eu sou isto, eu fiz isto, eu sou assim , eu sou assado, eu sou cozido”.

Um email que fizesse uso destas táticas poderia ser um email que mostrasse fotos dum evento de futebol da equipa Portuguesa a ganhar um jogo renhido numa competição importante. “Partilhe foto no Facebook” ou “Partilhe no Twitter” no corpo do email seria fácil para as pessoas fazerem pois apela ao sentido patriota de cada um(a).

Crie boas experiências nos seus emails

Não dá para agradar a toda a gente, a toda a hora, e o mesmo é verdade dos seus subscritores.

No entanto, é possível planear o seu conteúdo de email para que envie, de vez em quando, um desconto mais especial do que costume, uma notícia muito exclusiva ou outro tipo de conteúdo raro.

Respeite os seus subscritores

Peça permissão, faça bem a gestão das expetativas e gestão dos seus subscritores inativos. Certifique-se que os seus emails são exibidos de forma correta em todos os clientes de email (Outlook, Thunderbird, outros).

Cada vez que os seus subscritores entram em contacto com a sua marca, é chamado a isso um touch point, ou ponto de contacto. Se em qualquer altura estes “pontos” falharem, é mais difícil recuperar uma promessa falhada do que uma promessa cumprida. Coisas como links no seu email que não funcionam ou imagens que não aparecem estragam a experiência do utilizador.

Meça o sucesso

Descubra como pode dar valor para as pessoas ao medir os re-encaminhamentos de emails e comparar esse métrico com as conversões e facturação. Elas são constantes? Ou está a vender mais e a ter mais lucro agora que está a proceder a certas táticas? Analise as estatísticas nos métricos mais importantes.

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