Neste artigo você irá aprender:

  • como criar conteúdo para as redes sociais que seja apelativo para os utilizadores através do uso do marketing pessoal e emocional
  • estabelecer prioridades nas suas mensagens para as redes sociais
  • tornar a sua empresa ou projeto numa entidade verdadeiramente social

Como ser mais humano nas redes sociais

Não publique nada no Facebook, tweet no Twitter ou atualize algo no Google+ sem antes ler isto: não pense só em si. Nas redes sociais, as pessoas não querem saber da sua missão, dos valores ou outras particularidades dos seus produtos ou serviços. Elas estão fartas de serem bombardeadas com publicidade, marketing de interrupção, e as redes sociais são como que uma lufada de ar fresco no dia-a-dia delas. As pessoas desligam-se completamente de si se a sua mensagem for a típica “somos os melhores, compre o nosso produto”.

Seja mais humano na sua comunicação

Imagine um perfil de Facebook dum típico potencial cliente seu. Ele pode ter colocado umas fotos online sobre a última viagem. Pode ter escrito na cronologia dum amigo a dar-lhes parabéns porque ele fez anos. Ou felicitar a irmã que se casou recentemente. Ou enviar uma mensagem para um antigo colega de escola.

E aqui vem você, a palavrear porque é que esse seu potencial cliente deverá ir para a loja mais perto dele e comprar o seu último produto. Está a ver o rídiculo da coisa?

Você não é o culpado. Isto é um comportamento natural quando estamos responsáveis por um projeto ou empresa, é uma caraterística da maioria dos empreendedores. Não é fácil fazer uma transição de falar em receitas e lucros para sentimentos e emoções. No entanto, perceba que se quer mesmo aproveitar o poder do marketing nas redes sociais, você tem de saber deixar o fatinho e gravata em casa e vestir algo mais casual.

Marketing pessoal = marketing eficiente

Uma coisa que a maioria das marcas e empresas de sucesso têm em comum é a capacidade de elas terem construído relações pessoais com os seus clientes através do uso de um marketing eficiente.

As redes sociais dão-lhe as oportunidades que não se presenteava a outros marketeers anteriormente: uma plataforma acessível usada por milhões de pessoas em todo o mundo onde se pode conectar com o seu público a um nível pessoal. Tome nota que quando mencionamos marketing pessoal, não quer dizer ser intrusivo, quer dizer entrar dentro da cabeça do consumidor e conhecer os seus interesses, paixões, medos e motivações, e usar isto como canal de conversação. Nestas conversações, mantenha um tom morno mas profissional. Tenha em conta que você ainda representa uma empresa portanto mantenha o diálogo certo, preciso e apropriado, ao mesmo tempo que se mostra humano.

Dê poder ao seu público através das redes sociais

“Poder” é uma palavra forte e ambígua ao mesmo tempo, mas é mesmo este o propósito por detrás da coisa. Quando o fundador do Facebook, um rapazinho chamado Mark Zuckenberg e a equipa dele criaram o Facebook, era para os estudantes da universidade de harvard saberem quem é que estava a ter que cadeiras na escola, quem é que estava a namorar quem, quem é que era solteiro, e por aí fora. O Facebook foi assim criado para dar poder aos utilizadores no sentido de se conectarem online.

Os seus objetivos no marketing das redes sociais devem seguir este rumo: dar poder aos seus seguidores. Junte-se à paixão deles ao criar uma via pela qual eles poderão falar abertamente sobre os tópicos que querem e os temas com os quais se sentem interessados.

As suas notícias devem ser maiores que a sua marca

A mensagem criada à volta dum produto ou serviço deve ser criada em torno duma história maior. Uma “mera” notícia sobre uma nova oferta da sua empresa pode não ser incentivo suficiente para ser apelativo. Agora, se você enquadrar essa notícia num contexto que possa ser relevante para o utilizador, talvez se torne interessante. Por exemplo, ninguém queria saber daquelas bebidas de dieta do género diet coke ou diet pepsi até que a “mania” das dietas apareceu. O contexto é importante, porque podemos adaptar muitos conceitos em prol de algo mais interessante, relevante e mais persuasivo do que meramente o seu produto atual.

Crie prioridades nas suas mensagens nas redes sociais

Devido ao facto de que as redes sociais são um espaço livre e aberto, é necessário saber segmentar as suas mensagens de acordo com o seu público. Ao que é que você dá prioridade? Arranjar novos seguidores para os converter em compradores, ou prioritiza aqueles que já tem e conhecem a sua marca?

É claro que a situação ideal é ter um equilíbrio dos dois, mas se você pudesse escolher, o objetivo prioritário seria o nvolvimento do público que já está investido na sua marca. Trate o marketing nas redes sociais mais como uma programa de lealdade do cliente e mecanismo de retenção do que uma ferramenta individual de angariação de clientes. A melhor forma de funcionar nas redes sociais é pensar nos seus seguidores como os responsáveis por fazer o “boca-a-boca” e espalhar a palavra sobre a sua marca, e daí, a aquisição de novos clientes virá de forma natural. Ainda assim, lembre-se sempre que, tanto na vida como nos negócios, como nas redes sociais, o equilíbrio é importante.

Torne o seu projeto/empresa numa marca social

A maioria das vezes, as marcas afirmam que são “sociais” simplesmente porque têm perfis criados nas mais variadas redes sociais que existem. Elas têm uma equipa dedicada responsável por gerir as campanhas dessas marcas nas redes sociais, mas a coisa fica basicamente por aí.

No entanto, aquilo que significa ser verdadeiramente social é uma integração forte dos princípios sociais ao longo de toda a entidade corporativa, desde os gestores mais baixos até a executivos de topo, recursos humanos, vendas e até contabilidade. Para uma marca se consider – genuinamente – social e ser mais humana nas redes sociais, toda a organização, e não apenas o departamento de marketing, deve acolher a necessidade duma presença nas redes sociais que seja forte, genuína e inteligente.

Ao final do dia, o mero objetivo de estar presente nas redes sociais não é dar o destaque à sua empresa ou o seu projeto, mas sim dar às suas mensagens de marketing um toque humano e dar o poder à comunidade de indivíduos que partilham a mesma paixão e envolvimento com a sua organização.

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