SEO: artigo dedicado a profissionais

SEO significa Search Engine Optimization, ou Otimização dos Motores de Busca. Este artigo é mais direcionado para os profissionais e entusiastas que já atuam neste mercado e têm um entendimento acima do básico e competências. SEO não é uma estratégia ou uma tática. Bom SEO é o resultado dum processo de marketing tecnológico eficiente e disciplinado.

SEO não é uma tática

No mundo do marketing, uma tática é um conceito que pode ser definido como algo singular com vista a atingir um objetivo. A resposta direta não é uma tática, é um meio, ou um canal. Criação de links, ou link building não é uma tática, é um resultado. Usar uma ferramenta como o Social Bakers é uma tática.

O SEO não é uma tática de marketing, o SEO é um conjunto de táticas: escrever, refinar os servidores, otimizar o website, limpar código, URLS canónicas, usar as redes sociais, etc.

A maioria das táticas SEO influencia outras partes do marketing, por exemplo, um website mais rápido traduz-se em taxas de conversão mais elevadas, assim como texto mais persuasivo e eficaz. Uma melhor UXUX significa User Experience, que é a experiência do utilizador significa visitantes mais contentes porque encontraram o que procuraram. Uma menção num website ou blog conhecido aumenta a nossa credibilidade e possivelmente nova afluência de clientes.

SEO não é uma estratégia

O SEO não é uma estratégia. Tomar banho é uma estratégia. Você executa os passos um de cada vez: passa por água, usa o champô e o gel de banho. Não se limpa numa toalha de espinhos. No SEO, você concentra-se em algo, simplifica e torna as coisas mais visíveis. Você usa as palavras e expressões que o seu público-alvo usa. Você não cria websites amadores ou lentos.

Fazer com que todos estes detalhes estejam em ordem não é uma “estratégia”. É apenas o tipo de coisas que você tem de fazer bem para ter resultados. Estratégia é um termo que inclui várias posições numa empresa. Todos os componentes do bom SEO devem fazer parte da estratégia de crescimento duma empresa.

SEO básico e traiçoeiro

Lembra-se das palavras meta tags? Isto é algo que ainda hoje em dia é usado para confundir os empreendedores que pouco entendimento têm dos motores de busca quando um programador ou consultor lhes regurgita “conversa de vendas” em como o website deles será encontrado pelos motores de busca.

Voltando à minha pergunta: lembra-se da meta keywords tag? E porque é que os motores de busca deixaram de a usar. Provavelmente porque você atafulhava palavras-chave em quantidades ridículas. Arruinámos a coisa.

Lembra-se do link building? Também arruinámos a coisa.

Tentámos tornar o SEO num tipo de disciplina, ou matéria, com táticas específicas e “únicas” para manipular as classificações. Mas ao fazer isso, empurrámos o SEO como uma espécie de emprego, ou posição que qualquer um, à partida, pensa que poderia preencher. Errado.

O SEO é algo que pode ser considerado um fim em si mesmo. Não deve ser posto em confronto com os objetivos do projeto, da entidade ou da empresa, mas sim complementá-los e ajudar no seu desenvolvimento. Não trate o SEO como um departamento ou uma meta. Trate-o como um benefício duma estratégia de marketing inteligente.

Está longe do fim

Muitas agências não têm profissionais qualificados para esta atividade. Muitas não têm departamentos de aumento de conversões, ou de experiência do utilizador (UX – User Experience), mas eles podem sub-contratar alguém para esse fim. Se não tiverem um departamento de gestão de reputação online ou relações públicas, podem arranjar alguém para complementar.

As empresas não devem ter departamentos “SEO”. O que elas devem ter são peritos que ajudam todos os departamentos a atingir as melhores práticas da maneira que se relaciona com os resultados para efeitos de SEO. Portanto, o SEO é aquilo que sempre foi: é o resultado de fazer várias pequenas coisas de forma correta. Um bom veículo de receitas e valor (para nós e para o cliente). Uma forma de gerar lucros.

E o posicionamento?

Enquanto houver motores de busca, as empresas que assim puderem pagar, irão querer-se posicionar nos rankings dos mesmos, e vão-nos perguntar como o fazer. E isso é bom. Faça o mesmo. Seja pago por isso.

Mas faça as coisas de maneira um pouco diferente.

Eis o que tem de mudar

  1. Trate o SEO como um objetivo multi-disciplinar duma equipa, como assim é a redução das perdas, gestão de risco, etc. Todos têm um papel onde podem ajudar.
  2. Páre com a mania de querer que a empresa tenha um “departamento de SEO” ou uma equipa específica. Em vez disso, incentive as empresas a aplicar as táticas que levam a um bom SEO por todos os departamentos e equipas.
  3. Não se restrinja a táticas específicas apenas para efeitos de posicionamento ou tráfego. Fale por exemplo no benefício paralelo dum website mais rápido. Se não houver benefícios, pense bem antes de fazer essa recomendação.
  4. Fale no SEO de forma apropriada. Se o SEO do cliente for mau, aponte as falhas de forma diplomática mas assertiva, explicando as áreas afetadas pelo SEO, e áreas afetando o SEO. Um exemplo seria juntar-se com o especialista em conversões ou o programador e mencionar como certas expressões na navegação ou determinado texto aqui ou ali poderiam aumentar os cliques dos utilizadores, assim como tráfego e mais vendas. Mostre-lhes que se preocupa e que é um bom profissional.

Resultado

Se esta transição se der na mentalidade dos profissionais a atuar neste mercado, vamos todos nos tornar mais valiosos, vamos ter mais credibilidade e espaço de manobra para podermos errar, ser humanos. Vamos acabar por nos tornar também menos incomodativos e mais como uma mais-valia para um projeto ou uma entidade. E a nossa comunidade irá continuar a florescer.

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